Esperamos que Larissa deixe sua Anitta livre para voar, mesmo em momento 'good vibes'
Cantora entrou numa fase 'clean' em busca de calma e paz espiritual e preocupa seus fãs
Anitta é uma corporificação de energia sexual andando junto com a força de uma mulher que assume as rédeas de sua carreira e controla tudo o que acontece no seu palco. E, além disso, dá aquelas festas de aniversário bafônicas, em que aparece com looks reveladores, quase em transe de tanta euforia. Mas não é que nesse mês de março ela quase matou seus fãs de susto?
Tudo começou com o documentário "Larissa: O Outro lado de Anitta", lançado no começo do mês pela Netflix. Dirigido por João Wainer e Pedro Cantelmo –esse último um ex-namorado da época em que ela era uma jovem em Honório Gurgel–, o longa tem pinta de filme indie.
Pedro narra tudo com ar de protagonista de romance cult que rememora seus dias com uma inesquecível "manic pixie dream girl", que é como se chama a personagem excêntrica, vibrante e imprevisível que inspira o homem a sair de sua zona de conforto profissional e emocional.
As tomadas intimistas e a voz rouca da cantora fizeram o filme parecer uma espécie de "500 Dias com Elas". Sim, com ELAS. Porque ao contrário do moço de "500 Dias com Ela", que lida apenas com Summer, Pedro lida com Anitta e Larissa –às vezes ao mesmo tempo.
Durante boa parte da narrativa, Larissa, a menina de Honório que se achava feia e nariguda, se debate com o desafio que é ser Anitta, uma das brasileiras mais conhecidas e desejadas do mundo. Larissa divide com Pedro e com o público que ela não queria viver pensando no que vem a seguir, no próximo hit, na próxima turnê. No final das gravações, ela revela que está muito mais calma do que no começo, graças a ioga, kundalini e a Max Tovar, sua guru.
Alguns dias depois de revelado esse curioso arco de personagem, a artista cancelou sua participação no festival Coachella, um dos mais importantes do mundo, em que ela já fez uma apresentação histórica. "Anitta estava TÃO calma que desistiu de ser uma pop star mundial?", perguntou-se a internet.
O temor se avolumou quando ela postou foto de um ritual de equinócio junto de Angélica e Max Tovar. Estaria ela em um culto que a convenceu a trocar o funk pelos mantras?
Na terça (25), ela compartilhou fotos de uma celebração de seu aniversário, ao som do músico Krishna Das. Tudo em clima good vibes, sem excessos, com bastante pano em volta do corpo. Foi um baque. Será que Anitta estava prestes a seguir os passos de Alanis Morissette, que lançou um disco genial e raivoso aos 19 anos, marcou uma geração inteira, mas aí foi para a Índia, se iluminou e passou a fazer músicas chatíssimas sobre gratidão?
O importante é que Larissa esteja feliz, mas os fãs fritos, baladeiros, transudos e ingratos sentiriam falta da Poderosa de antigamente.
O alívio veio com as fotos de uma outra festa (e ela promete que vai ter mais), na última quarta-feira (26). Bem menos coberta, ela desceu muito no show de Xanddy, remexeu a bunda e a língua, transcendeu. "Ufa, Anitta está de volta!", respiraram aliviados os gays da nação.
Eu pessoalmente estarei acompanhando as fotos de todas as festas de Larissa/Anitta nos próximos dias, na esperança de que nenhuma das duas personalidades prevaleça. Afinal, um pouco de droga, um pouco de salada, um pouco de incenso de rosa vermelha é uma maneira razoável de manter o equilíbrio. Nada de caminho do meio, quando você é duas.
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